quarta-feira, 18 de junho de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

Reencontrando o Equilíbrio


Muitas das vezes no mundo em que vivemos, os seres humanos buscam uma felicidade efêmera. Uma felicidade baseada parte em vaidade, parte em busca de aceitação interpessoal; e, não obstante, uma felicidade baseada em riquezas materiais/financeiras.

Num modo/esforço de quebrar a rotina do dia-a-dia e ao mesmo tempo procurar a felicidade – que às vezes aparenta ser volátil -, alguns compatriotas marcam encontros virtuais, freqüentam boates, clubes, grandes eventos e etc. Ao agir desse modo, acabam esquecendo que a paz de espírito e a alegria de viver não é algo que se procura através dos outros, e sim, no mais profundo da alma de si, na razão do “existir”.

Devemos pensar no magnífico propósito pelo qual existimos, pois, como caminhamos e modificamos esse mundo em nossa volta, acabamos sendo os verdadeiros escolhidos para renovar a sociedade, como também, os responsáveis para proporcionar sustentabilidade ao ecossistema. Na mais perfeita verdade cada um de nós é Protagonista de uma História/peça, que ocupa um lugar peculiar dentro de uma História fantástica – cheia de sonhos, emoções e realizações; é como se fosse uma coleção de livros formando uma grandiosa Bíblia.

É sabido que cada um possui um molho de chaves, um conjunto de talentos sem igual, que não existe sem um motivo ideal. Igualmente às leis da natureza, o que precisamos fazer é combinar essa grande diversidade de habilidades para reconstruir o significado de verbetes tais como a verdade, a honestidade e a perseverança na busca pelas honoráveis virtudes outrora vividas e cada vez mais esquecidas.

Devido a um mundo cada vez mais capitalista, muitos procuram na realização profissional o dinheiro, o status e o poder sobre a massa e a lei. Contudo, muitas das vezes a verdadeira felicidade é alcançada nas atividades mais simples...mesmo obtendo um modesto retorno financeiro.

É fato que o ser humano é mais feliz fazendo/trabalhando naquilo que ama. Assim, nada é mais gratificante do que deitar-se ao anoitecer e saber como o seu trabalho atingiu a meta, trazendo o bem ao próximo e/ou à nação. Seja o carpinteiro/serralheiro e o pedreiro na construção de móveis e edificações; sejam o médico/enfermeiros e as equipes de garis cuidando da saúde pública; como também, as forças armadas e auxiliares cuidando da segurança.

Assim é possível perceber que fazemos parte de um organismo, onde uma peça funcionando errado ou mal encaixada/lapidada, causaria o declínio de todo um sistema. É nesse momento que devemos escutar o chamado e buscar conhecer o que há de maravilhoso dentro do eu interior. Após encontrá-lo, o próximo passo é lapidar esse eu...esse diamante bruto, que é ao mesmo tempo tão frágil. Logo em seguida, ao encontrar a busca contínua pela perfeição, cada um terá sua própria resposta – é algo muito individual.

Embora não seja um conselheiro lhes darei umas dicas. Em vez de freqüentar rotineiramente em dias festivos locais agitados seria interessante de vez em quando buscar um pouco de isolamento para pensar/meditar sobre os planos, variáveis ambientais, tempo e ideais. Há pessoas que trocam o agito pelas trilhas, escaladas, retiros religiosos e etc., num modo de recuperar a austeridade e renovação, que a nova ótica mundial num capitalismo desenfreado os fez perder. Na verdade cabe a cada um de nós pensar no melhor modo de fazer isso, pois, não existe uma receita ideal. Mas, porque não colocar numa lista de prioridades algumas coisas simples que almeja há muito tempo e também algumas aventuras sadias.